Cronica e arte
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A OPOSIÇÃO INCONSEQUENTE
Um artigo de Mentore Conti Mtb 0080415 SP // foto Crônica e
Arte
Jaboticabal, 20 de novembro de 2019
Prezados leitores,
No dia de ontem 19,
o blog do Esmael,
informou que o
jornalista Glenn
Greenwald, do site
The Intercpet Brasil,
disse que há uma
bomba que vai fazer
tremer a república.
Ele se referia ou se
refere, segundo o blog, a um escândalo que envolveria Jair
Bolsonaro
O mesmo Blog disse também que o advogado Eduardo
Goldenberg, de linha de esquerda, disse que esse escândalo
atingiria os filhos de Bolsonaro. Prints do blog guardados nos
arquivos deste site.
Oras não cabe aqui fazer
uma defesa em relação a
Bolsonaro ou em relação
aos filhos do Bolsonaro,
se algo há de errado
com eles que haja o
processo dentro do
trâmite legal, mas que
não se faça disso um
motivo político para
balançar a república.
O Brasil está numa crise sem par e se questões judiciais forem
usadas para desestabilizar o governo, quem faz isso, no mínimo
está esquecendo de um pequeno detalhe. Saindo Bolsonaro,
legalmente entra o general Hamilton Mourão, General do Exército
Brasileiro, que tem ligação forte com general Heleno.
O general Heleno, na
época capitão, fazia
parte do grupo do
General Silvio Frota no
período da ditadura
militar.
Este grupo era
contrário à abertura e
tentou impedir Geisel
de continuar com o
processo que
chegasse até às
eleições. Muitos poderão alegar que o general Hamilton Mourão
não segue mais a linha do governo que esteve no país de
1964/1985, mas aqui eu lembro a vocês, que em caso de
convulsão social e não havendo outro remédio, a constituição é
clara.
Decreta-se estado de sítio suspende-se os direitos e garantias
individuais, cria-se uma ação militar necessária, até mesmo com
tropas na rua e bombardeio se for necessário, tudo para recompor
a paz social.
Não podemos nos
esquecer que enquanto
fica essa firula política,
existe uma violência que
se espalha no país a
cada dia e que e com o
governo em crise pode
ser necessário o estado
de sítio para recompor a
nação se houver
movimentações de sem-terras ou outros grupos.
Não se esqueçam que mesmo que haja necessidade de
bombardeios, tropas na rua e fuzilamentos e neste caso é um erro
pensar que a ONU vai impedir isso. A ONU não impediu o
bombardeio de Aleppo na Síria, pelo governo daquele país quando
houve tumulto que se degenerou em guerrilha.
A ONU também não
impediu a morte de Omar
kadafi. Nós não podemos
ser ingênuos, como foi
João Goulart em 1964,
que ficou brincando de
fazer discursos
provocativos ao Exército e
à sociedade, ações estas,
de Joao Goulart junto com
o PCB e Brizola, que
terminaram em 31 de março de 1964.
A história demonstra como um jogo de provocações políticas, com
aparência democrática pode levar, a períodos de repressão, para
se recompor uma nação.
Que se faça oposição a Bolsonaro sim, mas dentro de uma
normalidade e não se esquecendo, dos riscos que o país corre.
Mesmo que o general Hamilton Mourão não queira, em um caso
de crise, tomar as rédeas do país, haverá sempre alguém disposto
a faze-lo. É o que nos ensina Napoleão Bonaparte, comentando “O
Príncipe” de Nicolau Machiavelli e em outros escritos também.
Portanto Como dizia João Guimarães Rosa, “para paz das Mães”
vamos agir como adultos e não como crianças, brincando de
política, como se uma brincadeira destas não fosse ter
consequências, ou não pudesse ter consequências.
João Goulart Ultimo
discurso (13 de
março de 1964)
Ligas Camponesas de
Benedito Julião (1962 a
1964)
sem terras hoje
Brasília Sitiada 1964
Central do Brasil RJ
1964
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